quinta-feira, 28 de junho de 2012

Manifesto em solidariedade a Classe Trabalhadora Paraguaia

 Um chamado a luta armada, um chamado a revolução

"Não há fronteiras nesta luta de morte, nem vamos permanecer indiferentes perante o que aconteça em qualquer parte do mundo. A vitória nossa ou a derrota de qualquer nação do mundo, é a derrota de todos.” (Che Guevara)

*Por Pedro Ferreira

Vemos mais uma vez como funciona a gloriosa democracia burguesa no nosso continente (tão festejada entre os políticos e os meios de comunicação), a mesma só funciona até o momento que não seja contrariado os interesses das classes dominantes.

O recente golpe contra o governo “democraticamente” eleito do Paraguai Fernando Lugo não é uma exceção, recordamos do golpe em Honduras em 2009, na Venezuela em 2002 assim como a tentativa de golpe no Equador em 2010 e na Bolívia recentemente. Países que tem a frente governos que ora e outra implementa políticas que contraria os interesses da burguesia.

Vários analistas e políticos têm dito que essas ações tem posto a democracia em risco no continente, no entanto questionamos, que democracia? A gloriosa democracia burguesa que dá ao povo o papel de votar sem a mínima garantia que o seu voto será respeitado se o governo de plantão não atender aos interesses da classe dominante? Ou pior que não dá nenhum mecanismo ao povo de tirar os governantes que o traem?

A série de golpes que temos visto no continente nos mostra a farsa do discurso burguês de que na atual democracia qualquer um pode chegar ao poder e governar, chegar ao poder pode até ser, mas governar dês de que não contrarie os interesses burgueses.

 Ora, essa democracia não nos serve, portanto não devemos ter nenhum tipo de compromisso com a defesa dessa democracia, mais sim lutarmos pela construção de uma democracia camponesa e operaria, e essa não será possível por meio das urnas (dentro do processo burguês).

Nesse sentido faço um chamado às organizações de luta da classe trabalhadora de todo o continente, em especial os camaradas Paraguaios a resistir a essa ação criminosa da burguesia ocupando ruas e praças e colocar em cheque esse governo golpista, mas não façamos isso pela volta do Fernando Lugo e sim pela construção de uma democracia camponesa e operaria.

Não vacilemos em ter que pegar em armas, contra essa burguesia golpista e entreguista não temos que esperar a diplomacia da embromação. Façamos das ruas e praças paraguaias um exemplo para o resto do continente (tal como foi Cuba outrora). Armemos o povo, fuzilemos a burguesia, façamos a revolução. Se esse grito chegar a alguns ouvidos receptivos, eis aqui um soldado da classe trabalhadora latino-americana disposta a derramar seu sangue.

*Pedro Ferreira – Educador Popular e militante do Bloco de Resistência Socialista. 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Poema para o camarada José Porfirio















Zé Porfírio

Sumiram com o teu corpo,
Com teu espírito já mais,
Em cada ocupação de terra,
Lá vós estais.

Em cada barraca de lona,
Nas margens das rodovias,
Lá esta o seu espírito,
Na dura labuta do dia.

Nas longas marchas que fazemos,
Lutando por um pedaço de chão,
Seguimos o teu exemplo,
Sem nenhuma vacilação.

Assim como tu,
Muitos continuam caindo,
Mais com o teu exemplo,
Continuaremos seguindo.

Sob sangue, suor e lagrima,
 Segue a luta camponesa,
Gritando por reforma agrária,
Assim como tu fizeste com imensa grandeza.

Sumiram com o teu corpo,
Não com o teu espírito,
Ah companheiro,
Esse sempre continuará vivo.

*Pedro Ferreira - Poeta e militante socialista.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Em meu nome não! Fora Marconi! Fora todos os corruptos!


*Por Pedro Ferreira

As denuncias aumentam e a cada dia percebemos a quem o governo do Estado de Goiás tem servido, e podemos garantir que não é ao povo goiano. As investigações em andamento tanto a nível nacional como regional mostra o circo que é a política parlamentar brasileira. De um lado elogios e afagos a vossa excelência que diz falar em nome de milhares de goiano (isso mostra que ele não tem andado muito no meio do povo), de outro lado criticas tímidas daqueles que não são tão diferentes da vossa excelência, mais quando é um deles que estão lá, os elogios e afagos mudam de lado, assim como as criticas. E no país do carnaval que como sempre tudo acaba em pizza já podemos sentir o cheiro e o gosto da mesma. 

A depender das Comissões Parlamentar de Inquérito (CPI) em andamento tanto no congresso nacional como na assembléia legislativa de Goiás a máfia instalada do governo de Goiás pode dormir tranqüila, assim também como no governo do DF e no Rio de Janeiro.

Por tanto não há saída? Devemos fazer coro com a maioria da população de que nada adianta fazer? De que de fato tudo acabará em pizza como tantos outros casos envolvendo políticos corruptos? Ou devemos fazer como milhares de jovens goianos que têm pitado a cara e tomado as ruas gritando pelo fora Marconi. De forma espontaneista, desorganizados, achando que derrubaram um governo apenas no grito?

As conquistas da classe trabalhadora ao longo da historia se deram quando o povo de forma organizada lutou pelos seus direitos, tomando as ruas e pressionando o Estado. Esperar que quem esta no parlamento fará as mudanças que queremos não é a saída. Como também não é a saída cair no pragmatismo que não adianta se mover por que nada irá acontecer. Por outro lado ir pras ruas de forma desorganizada e espontaneista pouco contribui, apesar de ser um avanço ter alguém se movendo minimamente, sobretudo em uma conjuntura em que poucos se movem.

No entanto é preciso potencializarmos de forma organizada e planejada (sem aparelhismo ou oportunismo) as ações de ruas mobilizando o maior numero de gente possível, transformando as mobilizações pelo Fora Marconi numa mobilização da classe trabalhadora goiana. Sem deixar de pressionar os senhores parlamentares e o judiciário para que todos os corruptos sejam punidos, já que ás mudanças infelizmente na atual conjuntura não aconteceram fora da ordem estabelecida.

*Pedro Ferreira - Educador Popular e Militante do Bloco de Resistência Socialista.

“Tempos de dizer:
Não mais em nosso nome!
Se não pode se vestir com nossos sonhos
Não fale em nosso nome.” (Mauro Iasi)

sexta-feira, 1 de junho de 2012

“Quem sabe um dia eu faça uma canção de amor para você”


Que fale dos momentos bons que vivemos.
 Dos planos que fizemos.
 Do quanto fomos felizes.
Que fale do quanto ti amei, 
Do sonho que realizei em ti ter ao meu lado.
Que fale das noites onde nos amamos ao brilho do luar.
Dos planos de um dia nos casar e o mundo viajar.
Que fale dos filhos que não tivemos. 
Que muito planejamos mais não pode se realizar.
Das tuas lindas tatuagens, nossas loucas viagens sem sair do lugar.
Quem sabe um dia eu faça uma canção de amor para você!

*Pedro Ferreira Nunes